sábado, 23 de julho de 2011

MARIA IRRADIA A LUZ DE CRISTO
Maria ao dizer seu "sim" incondicional ao convite de Deus, introduz no mundo o Verbo Divino, Jesus Cristo.
Não apenas os anjos e santos nos céus, mas também nós os pecadores glorificamos com confiança todos os dias a tão excelsa mãe. Não podia portanto, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, calar-se a respeito da mais sublime de suas criaturas.
 Entrando o anjo disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’ ( Lc 1, 28 )
Se Maria Santíssima tivesse sido gerada com o pecado herdado de Adão ou tivesse qualquer pecado pessoal, o Arcanjo Gabriel teria mentido chamando-a de "cheia de graça". Pois, onde existe esta "graça transbordante" não pode coexistir o pecado.
Como podia o Santíssimo Deus, Jesus Cristo ser depositado num receptáculo que não fosse digno dEle? Pois ele mesmo testemunha no Evangelho, que não se coloca vinho novo e bom em odres velhos e defeituosos ( conf. Lc 5, 37 ). Eis porque o Criador elevou Maria, este "Vaso Insigne de Devoção" a tão grande santidade.
Maria iniciou com sua sagrada gravidez o restabelecimento da concórdia entre Deus e os homens conforme está escrito: "Por isso, Deus os abandonará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz" ( Miq 5,2 ).
"Doravante TODAS AS GERAÇÕES me chamarão bem-aventurada" ( Lc 1, 48 )
Os santos proclamam a profunda intimidade dela com a Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, esposa do Espirito Santo, mãe de Deus Filho! O Espírito Santo profetiza pelos lábios de Maria, que daquele momento em diante de geração em geração, isto é, para sempre, todos os cristãos proclamariam sua bem-aventurança. Feliz religião que a enaltece e a glorifica! Felizes os seus filhos que exaltando-a e enaltecendo-a cumprem fielmente esta profecia.
Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’. ( Mt, 47. 49-50 )
Alguns, que ainda não amam suficientemente a Santíssima Virgem, usam estes versículos acima justamente contra ela, tentando convencer-nos de que Jesus a teria desprezado naquele momento. Esses "estudiosos da Bíblia" esquecem que Jesus jamais desprezaria sua mãe, conforme ensina o próprio Espírito Santo:
"Apenas o filho insensato despreza sua mãe" (Pr 15, 20 ).
E assim, com esta interpretação desastrosa, que espalham ardorosamente, ofendem não apenas a boa Mãe, como blasfemam contra Jesus Cristo, como se o mesmo fosse violador do sagrado mandamento: "Honra teu Pai e tua Mãe" ( Ex 20,12 e Deut 5,16 ).
"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas" ( Ap 12, 1)
No Apocalipse, João contempla nesta visão três verdades: a Assunção de Nossa Senhora, sua glorificação, sua maternidade espiritual. Ela, a mulher se reveste da glória do filho (o sol) e irradia essa luz em torno de si.
O apóstolo a contempla revestida de sol, já estabelecida na glória prometida pelo seu Filho, quando diz "Os justos resplandecerão como o sol" ( Mt 13,43 ). Confirma incontestavelmente sua realeza espiritual, pois a mesma se apresenta coroada com doze estrelas, símbolo das doze tribos de Israel e dos doze apóstolos. Portanto Rainha do Antigo e do Novo Testamento.
 Outros contestam, dizendo que esta mulher é símbolo da Igreja nascente. Mas, a Igreja nunca esteve "grávida" de Jesus Cristo! Antes, foi Cristo que gerou a Igreja, foi ele que a estabeleceu e a sustenta.
Maria uma vez tendo introduzido o Cristo no mundo, depois tendo inaugurado seu ministério nas bodas de Caná, agora intercede, introduzindo e inaugurando a ação do Espírito Santo sobre a Igreja. Eis a mãe da Igreja com seus filhos!

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