domingo, 28 de agosto de 2011

A UTILIDADE DAS IMAGENS!
É inegável o poder educativo da imagem:
É a arte a serviço da evangelização! a TV (imagem) não suplantou o rádio (palavra)? São Paulo não se converteu ao Evangelho graças à visão resplandescente de Cristo no caminho de Damasco?
DEUS - O PRIMEIRO ARTISTA - ELE NOS FEZ À SUA IMAGEM!

Uma imagem é muito mais do que uma simples pintura ou escultura: na verdade é qualquer coisa que permite excitar a nossa visão, nos transmite uma mensagem, um sentimento, uma lembrança ao vê-la, pouco importa se é uma escultura, um desenho, uma pintura, um objeto.
uma imagem - principalmente a imagem religiosa - encerra um sentido muito mais profundo do que o próprio objeto. Ela, sem precisar - necessariamente - fazer uso da palavra, consegue falar e sensibilizar as pessoas com muito mais facilidade que ótimos oradores, pois carrega uma linguagem própria que nem sempre precisa excitar nossos ouvidos.
 
Quantos homens também não se converteram por um simples olhar para uma imagem ou crucifixo mudos no interior de uma igreja? A Bíblia afirma que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26-27).
Vemos, assim, que o velho ditado "uma imagem vale mais do que mil palavras" é mais do que verdadeiro: 
PELO VISÍVEL SE CHEGA AO INVISÍVEL (cf. Col 1,15)
Ídolo não é - e jamais foi! - sinônimo de imagem. Ambos são distintos e inconfundíveis...
Ao contrário da imagem, que excita a vista, o ídolo é aquilo que substitui o único e verdadeiro Deus. Um bom exemplo, que confirma a nossa tese, é o episódio do bezerro de ouro narrado em Ex 32: como Moisés demorava para descer do Monte Sinai, os hebreus fugitivos do Egito não tardaram a confeccionar um bezerro em ouro, a quem cultuaram como se fosse o verdadeiro Deus.
Ora, a Igreja Católica é a única Igreja que possui ligação direta com os tempos apostólicos; ela também ficou responsável pela guarda do depósito da fé, em especial das Sagradas Escrituras.
Dessa forma, perceberemos que a própria Bíblia também defende o uso de imagens!
Veja-se, por exemplo: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5...
A Bíblia diz no livro de Josué: "Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel" (Jos 7, 6). Terão sido idólatras Josué e os anciãos de Israel? claro que não!
Era do meio dessas imagens de anjos da Arca, que Deus falava a Moisés. (Êxodo 25,22)
O Povo de Israel estava cercado de nações pagãs, politeístas e idólatras; cultuava-se o sol, os astros, os crocodilos, os reis, os bois, etc. O verdadeiro povo de Deus devia se afastar de tudo isso pois era monoteísta!
Tentemos, agora, compreender porque a mesma Bíblia que proíbe, também permite a confecão de imagens.
Para isso, vamos recorrer a Nm 21,4-9, onde o próprio Deus ordena a Moisés a fabricar uma serpente de bronze para curar todos aqueles que para ela olhassem e tivessem sido picados por cobras no deserto.
Neste caso a imagem não serviu para afastar o povo de Deus, mas para aproximá-lo, para demonstrar o Seu poder, sem contudo fazer esquecer o real motivo das picadas: o descontentamento de Deus com a teimosia de seu povo (v.5). Deus pode manifestar seu poder através da água, do óleo consagrado, e também das imagens!
Na maioria das vezes, na Bíblia, ajoelhar-se ou prostrar-se significa veneração, homenagem, respeito, saudação, honra, reconhecimento, e não somente Adoração.  vejamos: Betsaida se ajoelhou e se prostou diante do rei.” (I Reis 1,16-22) Betsaida não adorou o Rei, mas o reverenciou.
Conferir também : 1 Samuel 25,23; 2 Samuel 14,4; 2 Samuel 14,22; S.Mateus 18,26; Números 22,31; Josué 7,6; 1 Crônicas 29,20
Há muitas passagens na Bíblia em que as inclinações e as prostrações significam humildade, súplica, reconhecimento e não adoração.
A idolatria consistiria em achar que a divindade está em uma pessoa ou objeto, por exemplo. Ou seja, teríamos que colocar alimentos para as imagens, como faziam os romanos, os egípcios e os demais povos idólatras. Teríamos que achar que Deus e o santo são a mesma pessoa.
Nunca se ouviu algum católico defendendo que o Santo era Deus!
Ora, se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras, e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria! Portanto, fica claro que o erro não está nas imagens, mas no tipo de culto que se presta à elas.
O fato de termos um único Mediador de Redenção, não significa que não podemos ter junto dele outros mediadores de intercessão. Se recorrer à intercessão dos santos prejudicasse a glória devida unicamente a Cristo Mediador, o Apóstolo Paulo não pediria, com tanta insistência, que seus irmãos rezassem por ele: “Rogo-vos, pois, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pela caridade do Espírito Santo, que me ajudeis com as vossas orações por mim a Deus” (Rom 15,30).
Quem venera uma imagem, venera a pessoa que nela está representada. Aquilo que a Bíblia nos ensina com palavras, as imagens nos anunciam com figuras visíveis.
A imagem re-presenta, ou seja, torna presente a pessoa simbolizada. Por isso podemos rezar diante das imagens como se estivéssemos diante das personagens que elas representam.
Todavia, não podemos confundir essa presença, que é meramente uma presença simbólica, com a presença real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Na imagem Jesus está presente como em um símbolo, na Eucaristia como realidade substancial. Por isso, diante do Santíssimo Sacramento fazemos genuflexão, diante de uma imagem fazemos o sinal-da-cruz ou uma simples reverência de cabeça.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BÍBLIA - A ÚNICA REGRA DA FÉ ?
 O Protestante está realmente em terra firme quando diz que a Bíblia sozinha é a única regra de Fé?
Esta é a doutrina central Protestante da Sola Scriptura – a Bíblia sozinha é a única regra de Fé.
Mas, em que lugar da Bíblia isso é dito?
2º Timóteo 3:16 diz ‘Toda Escritura, inspirada por Deus, deve ser aproveitada para ensinar, para reprovar, para corrigir, em instrução, em justiça’. 
 Diz que as Escrituras são úteis!  Não diz que só devamos acreditar na Bíblia!
Em Mateus 15 - Nosso Senhor não estava condenando toda a tradição, mas somente a tradição corrupta dos Fariseus. E mais, São Paulo nos instruiu para resistirmos e  “mantermos as tradições que aprendemos, seja por palavras, ou por nossas epístolas” (Tess. 2, 2:14).
Perceba que o princípio central, fundamental do Protestantismo – somente a Bíblia – não é Bíblico!
O princípio de  “somente a Bíblia como única regra de Fé”, não pode ser um verdadeiro princípio do Cristianismo pois não tem base na história do Cristianismo.
Como os primeiros cristãos aprenderam sua Fé se não havia ainda a Bíblia escrita?
Como a Fé era comunicada a eles?
Como foi que Nosso Senhor pediu aos Apóstolos para comunicarem a Fé, as verdades que devem ser acreditadas para a salvação?
Ele ordenou: “vão em frente e ensinem todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Ele disse a Pedro, “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mat. 16:18).
E São Paulo ensinou claramente que é a Igreja que é o pilar e o mastro principal da verdade (Tim. 1, 3:16).
Nosso Senhor não escreveu livros.
Tampouco disse aos seus Apóstolos: “Sentem-se e escrevam Bíblias e as espalhem sobre a terra, e que cada homem leia sua bíblia e julgue por si mesmo”, o que é a essência do Protestantismo – cada indivíduo lê a Bíblia e decide para si quais são as verdades do Cristianismo.
Não! Como disse, Nosso Senhor fundou uma Igreja para pregar em Seu Nome: “Aquele que os escutam, é a Mim que está escutando, aquele que os rejeitam é a Mim que rejeitam” (Lucas 10:16). “E aquele que não ouvir a Igreja, seja considerado pagão e pecador público”. (Mat: 18:17)
A Igreja e a Fé existiam antes do Novo Testamento. Somente cinco dos doze Apóstolos escreveu algo! A Igreja estava ensinando, administrando sacramentos, os Apóstolos estavam perdoando pecados, a Igreja fazia mártires de sete a dez anos antes que uma só letra fosse escrita num pergaminho.
A Igreja estava espalhada por todo o Império Romano antes que uma só palavra do Novo Testamento fosse escrita. Tínhamos santos e mártires Católicos antes de termos Evangelhos e Epístolas.
Sendo assim, como é que os primeiros Cristãos se tornaram Cristãos e salvaram suas almas? Lendo a Bíblia? Não, pois não havia o Novo Testamento.
O Novo Testamento nem havia sido terminado 65 anos após Nosso Senhor Ascender ao Céu.
Por mais de trezentos anos, a Igreja não tinha todos os livros da Bíblia compilados em um só livro.
Livros de múltiplos autores não se compilam sozinhos em um grande livro, e depois se auto-proclamam terem sido escritos pela palavra de Deus.
E foi a Igreja Católica, no Concílio de Cartago em 397 DC, através da orientação do Espírito Santo, que determinou de uma vez por todas, qual era o Cânone do Novo Testamento; que decidiu que livros foram divinamente inspirados e quais não foram.
Se hoje os protestantes tem a Bíblia, deviam agradecer a Igreja Católica!  Como podem aceitar a Bíblia e rejeitar a Igreja que a formulou e a deu ao mundo?
Foi a Igreja Católica que juntou o Novo Testamento, agregou-o ao Velho Testamento, e entregou a Bíblia ao mundo. Foi a Igreja Católica que produziu a Bíblia, não foi a Bíblia que produziu a Igreja. 
A religião Católica é a única religião que pode responder à pergunta - “quem disse que a Bíblia é a palavra escrita de Deus?”
João 21:25 - nos diz “há muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos”
Foi a Igreja Católica, segura em sua infalível autoridade outorgada por Nosso Senhor que nos deu a Bíblia, e é somente pela autoridade da Igreja Católica que sabemos com certeza que a Bíblia é a verdadeira palavra de Deus.
 Foi por isso que Santo Agostinho, no século quarto falou: “Eu não acreditaria nos Evangelhos, caso a autoridade da Igreja Católica não me movesse a fazê-lo”

sábado, 13 de agosto de 2011

MARIA REFÚGIO DOS PECADORES
Maria figura da arca de Noé.  Na arca acharam abrigo todos os animais da terra, igualmente sob o manto de Maria encontram refúgio todos os pecadores!
" Na arca entraram os brutos e brutos ficaram. O lobo ficou sendo lobo e o tigre ficou sendo tigre. Mas debaixo do manto de Maria o lobo é mudado em cordeiro e o tigre em pomba. Um dia viu S. Gertrudes a Maria com o manto aberto e debaixo dele muitas feras de diversas espécies: leopardos, ursos etc. Viu também que a Virgem não só não os afugentava, mas antes docemente os recebia e afagava. Entendeu a Santa que eles figuravam os míseros pecadores, acolhidos por Maria com afável amor, quando a ela recorrem.”
‘Senhora, não detestais a nenhum pecador, por mais asqueroso e abominável que seja. Se ele implora vossa proteção, nunca deixais de estender-lhe compassiva mão para arrancá-lo do abismo do desespero’. Bendito e para sempre louvado seja Deus, que vos fez, ó Maria amabilíssima, tão compassiva e tão benigna até para com os mais miseráveis! Infeliz de quem não vos ama, e que podendo recorrer a vós, em vós não confia!
 Perde-se quem a Maria não recorre, mas quem jamais se perdeu, depois de implorá-la?”
Pelo ano de 1604, viviam numa cidade de Flandres dois jovens estudantes, que, desleixando dos estudos, se entregavam a orgias e devassidões. Uma noite entre outras foram a certa casa de tolerância. Um deles, chamado Ricardo, depois de algum tempo, retirou-se para casa, e o outro ficou. Chegando Ricardo a casa, estava para acomodar-se, quando se lembrou que não havia rezado umas Ave-Marias, como era de seu costume fazê-lo em honra da Santíssima Virgem. Acabrunhado pelo sono, sem nenhuma vontade para rezar, fez, contudo, um esforço e rezou as Ave-Marias, embora sem devoção e por entre bocejos de sono. Deitou-se e depois adormeceu.
Mas não tardou a ouvir bater à porta com muita força. E imediatamente, sem ele a abrir, vê diante de si seu companheiro de farras, mas desfigurado e medonho.__ Quem és tu? – perguntou aterrorizado.__ Tu não me conheces? – respondeu o outro.__ Mas como te mudaste tanto? Tu pareces um demônio.__ Ai, pobre de mim! – exclamou aquele infeliz, - que ao sair daquela casa infame, veio um demônio e me sufocou. O meu corpo ficou no meio da rua, e a minha alma está no inferno. Sabes, pois, acrescentou, que o mesmo castigo te tocava também a ti. Mas a bem-aventurada Virgem, pelo teu pequeno obséquio das Ave-Marias, te livrou dele. Ditoso de ti, se tu souberes aproveitar deste aviso, que a Mãe de Deus te manda por mim. Depois destas palavras, o condenado entreabriu a capa e mostrou as chamas e as serpentes que o atormentavam e desapareceu.
Então Ricardo, chorando copiosamente, com o rosto em terra, deu graças a Maria, sua libertadora. Enquanto pensava como mudar de vida, ouviu tocar Matinas no convento dos franciscanos. Logo pensou: É aí que Deus me quer para fazer penitência. E foi pedir aos frades que o recebessem. Cientes de sua má vida, não queriam eles aceitá-lo. Contou-lhes então entre lágrimas o que havia acontecido. Dois religiosos foram à rua indicada, achando efetivamente o cadáver do companheiro, sufocado e negro como um carvão. Depois disso foi Ricardo admitido e levou uma vida penitente e exemplar. Mais tarde foi como missionário pregar nas Índias e em seguida no Japão, onde teve finalmente a graça de morrer mártir, queimado vivo por amor de Jesus Cristo.

domingo, 7 de agosto de 2011

MARIA É LEVADA AO CÉU - ASSUNÇÃO
 "Sentada à direita de seu Filho Divino" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1) - cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14)
 A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo - Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba.
 Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
 A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
"Depois, abriu-se no Céu o Santuário de Deus, e apareceu a Arca da Aliança.
E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade de granizo.
Depois, apareceu no Céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça" (Apoc.11,19)
A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de agosto. 
Você sabe que a morte foi fruto do pecado de Adão. Pelo pecado de Adão, entrou a morte no mundo, como escreveu São Paulo.
Ora, Cristo preservou sua Mãe do pecado original. Ela estava, pois dispensada de morrer, e ela só quis morrer, para imitar o seu Divino Filho, que não tinha pecado, mas quis morrer na cruz para nos salvar.
Está escrito que Deus não permitiria que o seu Justo sofresse a corrupção do sepulcro.
Por isso também, Jesus não permitiu que aquela que foi "cheia de graça" desde o primeiro instante de seu ser, fosse corrompida pela morte e pelo túmulo.
Se Adão e Eva não tivessem pecado, eles nunca morreriam, e iriam ao céu diretamente, em corpo e alma.
Ora, Nossa Senhora -- como Cristo -- foi preservada de todo o pecado. Ela foi a nova Eva como Cristo foi o Novo Adão.
E, como Jesus, ela foi levada ao céu diretamente, sem corrupção, como Eva teria ido, se não tivesse pecado.
Como um rio, que após longa corrida deságua no mar, a Virgem Toda Santa deságua na glória de Deus: transfigurada no Espírito Santo, derramado pelo Cristo, ela está na glória do Pai!
“Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada”
Aquilo que todos nós só teremos em plenitude no final dos tempos, a Santíssima Mãe de Deus, já recebeu logo após a sua morte. Ela é a “Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”.
Ela já está totalmente revestida da glória do Cristo, Sol de justiça – e esta glória é o próprio Espírito Santo que o Cristo Senhor nos dá. Ela já pisa a lua, símbolo das mudanças e inconstâncias deste mundo que passa. Ela já está coroada com doze estrelas, porque é a Filha de Sião, filha perfeita do antigo Israel e Mãe do novo Israel, que é a Igreja.
Então, caríssimos, olhemos para o céu, voltemos para lá o nosso coração!


sábado, 6 de agosto de 2011

POR QUE SER CATÓLICO ?
"Nunca vos arrependereis de haver buscado perdão e graça na Igreja católica, única que possui a graça divina, energias espirituais, e santos."
"Meus irmãos, se vos apartais da Igreja católica, a quem ireis? Ela é vossa única possibilidade de paz e segurança neste mundo cambiante e turbulento.
A Igreja católica não procede da terra nem depende do homem, pois de outro modo, poderiam também destruí-la. Que diferentes da Igreja católica, grandiosa e imutável, são as demais religiões !
A Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).
Depois de experimentar o enxofre das seitas, como o filho
 pródigo, muitos voltam dispersos a casa do Pai. A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o
 mundo (Jo 17, 23). O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).
 O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante. O Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal” que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.
A maioria dos protestantes nega que os anjos possam
 interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e da
 Bíblia (Ap 1,4; 5,8; 8,3-4) (Zc 1,12-13) (Os 12,5) (Gn 19, 17-21).
O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria,
 apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela 
Bíblia,: (Gn 3,15) (Lc 1,28) (“cheia de graça” interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa “sem pecado”);
 Maria representando a Arca da Aliança (Lc 1,35) (Ex 40,34-8) (Lc 1,44) (2 Sm 6,14-16) (Lc 1,43) (2 Sm 6,9) 
A Presença Divina requer santidade extraordinária, pois Deus não habitaria no meio do pecado.
O Protestantismo se apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um fundador. Assim que dois ou mais destes se contradizem um ao outro, o erro está presente). Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em colocar os pastores num pedestal muito alto. Por causa disso, congregações evangélicas experimentam uma severa crise, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.
Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isso é inegável. Nenhum protestante imparcial teve a coragem e a ousadia de contestar tudo isso, pois só o que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se herdou destes numa sucessão ininterrupta da Igreja Católica, tem foros de verdade revelada, portanto digna de fé.
O Protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica a parte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os Valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditam.

O Protestantismo, devido à falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje, 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.
O Catolicismo retém a Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica. Era o critério da verdade usado pelos primeiros Cristãos.
O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a “restauração do puro”, “primitivo” Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo.
O Protestantismo necessariamente é um “parasita” do Catolicismo. A noção protestante da “igreja invisível” também é moderna na história do Cristianismo e estranho à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então é falso.
O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) (Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18).
A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um simbolismo, o que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26, 26-28) (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença.
O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19, 4-5) (1 Cor 7, 14,39) (Efésios 5, 25-33). O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).
O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (1 Cor 7, 8; 7, 27 ; 7, 32) (Mt 19,12).
O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 14,18) (Is 66,18,21) (Ml 1,11) (Hb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcede espaço e tempo.
O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permite mulheres como pastoras (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e da Bíblia (Mt 10,1-4) (1 Tm 2,11-15; 3,1-12) Tt 1,6).
O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal são buscados mais que piedade, e são vistos como uma prova do favor de Deus, como o puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.
Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeitas aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento. Também as seitas anteriores aos pentecostais, ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social.
Assim, quem se aprofunda no estudo sério das Escrituras logo chega à conclusão que a verdadeira Igreja de Cristo é a católica. O fanatismo gera pregação constante, não reserva espaço para o estudo. Em detrimento da ordem de Jesus: "Examinai as Escrituras".
Quem é sincero de coração, pede sabedoria a Deus e aplica-se ao estudo, logo encontra a Verdade.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

QUEM FUNDOU A SUA IGREJA ?
Havendo um só Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira!  Em Deus não pode haver contradição!
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos.
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 dC (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
 Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito. 
Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada Reforma Protestante.
Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo.
Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuirem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo. 
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.  
Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas!
Quem dá sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!
(NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: Quem fundou a sua Igreja?)