MARIA É LEVADA AO CÉU - ASSUNÇÃO
"Sentada à direita de seu Filho Divino" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1) - cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14)
A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo - Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba.
Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
"Depois, abriu-se no Céu o Santuário de Deus, e apareceu a Arca da Aliança.
E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade de granizo.
Depois, apareceu no Céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça" (Apoc.11,19)
E houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade de granizo.
Depois, apareceu no Céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça" (Apoc.11,19)
A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de agosto.
Você sabe que a morte foi fruto do pecado de Adão. Pelo pecado de Adão, entrou a morte no mundo, como escreveu São Paulo.
Ora, Cristo preservou sua Mãe do pecado original. Ela estava, pois dispensada de morrer, e ela só quis morrer, para imitar o seu Divino Filho, que não tinha pecado, mas quis morrer na cruz para nos salvar.
Está escrito que Deus não permitiria que o seu Justo sofresse a corrupção do sepulcro.
Ora, Cristo preservou sua Mãe do pecado original. Ela estava, pois dispensada de morrer, e ela só quis morrer, para imitar o seu Divino Filho, que não tinha pecado, mas quis morrer na cruz para nos salvar.
Está escrito que Deus não permitiria que o seu Justo sofresse a corrupção do sepulcro.
Por isso também, Jesus não permitiu que aquela que foi "cheia de graça" desde o primeiro instante de seu ser, fosse corrompida pela morte e pelo túmulo.
Se Adão e Eva não tivessem pecado, eles nunca morreriam, e iriam ao céu diretamente, em corpo e alma.
Ora, Nossa Senhora -- como Cristo -- foi preservada de todo o pecado. Ela foi a nova Eva como Cristo foi o Novo Adão.
Ora, Nossa Senhora -- como Cristo -- foi preservada de todo o pecado. Ela foi a nova Eva como Cristo foi o Novo Adão.
E, como Jesus, ela foi levada ao céu diretamente, sem corrupção, como Eva teria ido, se não tivesse pecado.
Como um rio, que após longa corrida deságua no mar, a Virgem Toda Santa deságua na glória de Deus: transfigurada no Espírito Santo, derramado pelo Cristo, ela está na glória do Pai!
“Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada”
Aquilo que todos nós só teremos em plenitude no final dos tempos, a Santíssima Mãe de Deus, já recebeu logo após a sua morte. Ela é a “Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”.
Ela já está totalmente revestida da glória do Cristo, Sol de justiça – e esta glória é o próprio Espírito Santo que o Cristo Senhor nos dá. Ela já pisa a lua, símbolo das mudanças e inconstâncias deste mundo que passa. Ela já está coroada com doze estrelas, porque é a Filha de Sião, filha perfeita do antigo Israel e Mãe do novo Israel, que é a Igreja.
Então, caríssimos, olhemos para o céu, voltemos para lá o nosso coração!
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